O último quartel do século XIX foi a fase da consolidação diplomática cristã junto do então rei do Kongo, anteriormente, Marquês de Katendy, de seu nome oficial D. Pedro V de Água Rosada, porém, conhecido, em todas as terras do Kongo, por Elelo (o rei dos Panos) e Ntotila, Ntinu a Kongo, Weni W’ezulu, entre outros títulos. O Estado Português ia adquirindo sigilosas informações e colocando no terreno os intervenientes mais adequados, num percurso de tempo que, iria arrastar-se durante mais de três décadas, repleto de percalços, até à fixação do imposto de cubata, como factor decisivo de ocupação efectiva, por volta do início da terceira década do século XX.
Este título, Kongo dya
Xingongo, não é conhecido nos estudos académicos sobre o reino do Kongo,
porém, chegou à nossa mão, ao compulsarmos documentação que sabíamos de antemão
ser importante. Deparamos com o termo, nas leituras que fizemos das
conferências de Heliodoro Faria Leal (1914: 317), na Sociedade de Geografia de
Lisboa, acerca do exercício do seu cargo de Residente
português, em Banza Kongo ,
desde 1896 até aos anos de 1912.
“ (…) Qual não foi, porém, a nossa admiração, quando a 4 de
Abril fomos informados de que o povo queria pôr Manoel Fernandes Comba, Lombo,
fóra dos muros (morada dos reis) e que queria para rei Manuel Martins Quedito,
tendo chegado a acôrdo para a sua nomeação os dois grupos catolicos e o grupo
de protestante.
Marcou-se uma fundação geral para o dia 5 e o povo avisado pelo chingongo (gongue,
chocalho com que os sobas convocam a gente) compareceu na residencia pelas dez
horas da manhã. (…)
Presumimos tratar-se do lumbembe referido por José Redinha (1963:24): “ (…) No número de peças privativas dos chefes, e em muitos aspectos
simbolistas da sua autoridade e presença, contam-se alguns instrumentos
musicais. E assim, embora sem significado de insígnia ou emblemática, devemos
considerar uma conhecida e muito divulgada peça, espécie de sineta geminada,
constituída por duas campânulas de ferro achatadas, ligadas entre si.
Incorporam estes instrumentos por um semi-arco do mesmo metal, tudo
constituindo uma peça solidária. No leste angolano é designado Lubembe. É
percutida por com um ponteiro de madeira, alternadamente nas duas
campânulas…Anuncia a aproximação do chefe (…).”
Admitimos também, embora sejamos avessos a extrapolações
simplistas, que o termo ‘Xingongo’
(Chingongo) se prenda com a forma como os missionários, ao longo dos
séculos, quiseram verbalizar e fazer passar a sua mensagem para o povo, (com o consentimento
das hierarquias tradicionais do Kongo) uma vez que, estas populações se iriam
confrontar com dois sons diferentes para as suas fundações (reuniões de extraordinária importância), o do Gongo e o de Gunga, neste caso o
chamamento do nosso conhecido sino das igrejas cristãs. O reverendo Weeks
(1911:133) diz-nos que o Kongo Dya Gunga, era o espaço físico
reservado às missões religiosas, onde os missionários tinham as suas escolas,
os seus dispensários de saúde e os seus próprios dormitórios. Situado num
extenso planalto, cerca de quatrocentos e cinquenta pés, acima das terras
circundantes (mais ou menos, mil e quatrocentos metros). Lateralmente ao
planalto, corre o rio Mposo, e de
outros dois lados apresentam-se repentinamente dois vales profundos, sendo que,
do lado restante, o terreno ondula suavemente até à Banza do rei. Pensamos, que este termo dya gunga, conhecido em português por Kongo dos Sinos, é um bom exemplo de como estas populações
encontravam razões analógicas para aplicar nomes às coisas e mesmo às pessoas; tal
como nós o fazemos, por vezes, quando alcunhamos alguém, fazemo-lo relacionando-as
com o que fazem na vida, assim podemos facilmente aceitar o termo gunga, se pronunciarmos pausadamente as
sílabas ‘gun-gan’ perceberemos que
significam os sons dos sinos: ‘gun-gan,
gun-gan’.
Tudo leva a crer que, os europeus
residentes em Banza Kongo ,
se puseram de acordo quanto ao significado dos símbolos, uma vez que a
comunicação teve um resultado eficaz. Afim de fazer chegar a sua mensagem ao
povo os europeus tiveram de se sujeitar ao processo de aculturação,
(assimilação a que, no período colonial, se chamou de cafrealização e que
resultava da aprendizagem dos europeus quanto aos hábitos e costumes das
populações tradicionais da zona). Essa aprendizagem fazia-se através do
exercício da língua que compartilhavam, o kikongo.
Desta forma, concordavam quanto ao sentido dos sons do gongo e gunga.
Estamos certos que, com esta introdução,
nos podemos aproximar dos autores e actores, a que nos iremos referir, a partir
de agora, e porque nos parece razoável, seguiremos a ordem cronológica dos
factos históricos e do seu significado. Depois de aturada investigação, detivemos
a nossa atenção, para além de outros, sobre quatro autores que se completam,
pela forma como abordam os assuntos do Kongo. O primeiro, António Custódio
Gonçalves, estuda a sociedade e a cultura Kongo, desde os finais do século XVI
ao início do século XVIII. O segundo autor, Louis Jadin, debruça-se sobre o
percurso do padre Cherubino da Savona, no que se refere à situação do Kongo e
ao rito da eleição dos reis em 1775, tendo exercido as suas funções, no Kongo,
desde 1757 até 1779, donde se conclui que os seus conhecimentos sócio culturais,
em relação ao reino do Kongo, tivessem sido particularmente profundos. Cabe
aqui lembrar que exerceu os seus cargos com o Marquês de Pombal, no poder, em Portugal. O terceiro,
o padre António José de Sousa Barroso, mais tarde bispo de Banza Kongo (São
Salvador do Kongo) teve um papel muito delicado (e uma saúde de ferro), o de exercer
o sacerdócio, no tempo do Ntotila, D.
Pedro V de Água Rosada, o último rei do Kongo, jogando os interesses da Igreja
Católica face à Baptist Missionary Society, muito mais poderosa, em meios
económicos e humanos, o que valoriza ainda mais a acção do padre Barroso. Finalmente,
o quarto, que mereceu o respeito de ingleses, belgas e franceses e,
especialmente, das elites kongo, que
com ele se relacionaram: Heliodoro Faria Leal, o homem capaz de fazer
entender a um rei negro, que Portugal já não era um reino e por isso não podia
ter um vassalo rei (1911) “Foi do dia
1 de Julho de 1911 que deu entrada no Bumbu ou muros dos antigos reis do Congo, Manuel Martins Quedito, reconhecido
pelo governo como simples juiz popular, mas considerado ainda pela maior
parte do povo como rei.[1]
Comecemos pela abordagem de António
Custódio Gonçalves, de 1958, Kongo, Le
Lignage Contre L’état[2] Este documento é
muito complexo, pensamos perceber as intenções estratégicas do estudo, pela
forma como se aborda o assunto, e também é bom que se diga, que o mesmo vale
para as referências, ao também conceituado George Balandier mencionado como
profundo conhecedor, que na realidade é, das “coisas” do Congo. De qualquer
modo, esta obra começa por colocar entre aspas “Le royaume de Kongo” e, de uma forma superior e muito pouco
conhecida, disserta e opina sobre o mesmo potentado. As suas preocupações,
diferem da maioria dos cronistas portugueses, não só no que se refere à
situação sócio-política vivida no Congo. Para estes escritores, a relevância ia
sempre no sentido do domínio exercido pelos portugueses, (analise etnocêntrica)
acrescida pela “dilatação da fé”. Porém, restam, quase sempre, silenciosos
sobre o significado das relações políticas e sócio-económicas, do valor
simbólico dos cerimoniais, da importância dos notáveis e da imposição das
insígnias impostas ao soberano pelo Mani
Kavunga ou Nsaku Ne Vunda que era, não só o detentor do poder religioso mas
também o principal eleitor dos reis e o sacerdote tradicional da coroação e que
é figura primacial da nzil’a bazombo, ou
seja, o caminho dos zombo.
Por razões, mais ou menos entendidas,
ficamos privados deste valioso capítulo da etno-história kongo, sob pretexto de que se tratava de cerimónias ridículas ou
pagãs. Supomos ser, neste ângulo de visão e de opinião, que podemos inserir o
documento a que nos vimos referindo. A época a que se reporta o autor coincide
com a intervenção filipina em Portugal, que não se encaixa só entre 1580 e
1640. As relações políticas e económicas do colosso ibérico da altura,
reflectiam a incidência de preparação das relações mútuas anteriores a 1580 e a
uma continuidade das franjas de negócios comuns muito aquém e para além de
1640, dado os interesses económicos da Holanda, da Espanha e de Portugal. Este
último nunca actuou só, não tinha forças para negócios de tal envergadura, tal
pode ser verificado pela complexidade do tratado de Tordesilhas.
Voltando à obra de Custódio Gonçalves,
as linhagens kongo sempre tiveram noção da capacidade de intervenção dos seus
adversários europeus, submergiam quando disso tinham necessidade, e emergiam
logo que para isso pressentiam ocasião (presentemente estão nesta fase). A
grande debilidade do poder centralizador kongo acentuada por Gonçalves, pode
justificar-se uma vez que o reino do Kongo foi, por ele, visto na sua fase de
declínio de poder centralizador, face a circunstâncias históricas do
conhecimento geral, que destinaram os europeus a colonizar o continente
africano, tal como tivemos ocasião de sublinhar no artigo sobre os ‘kuamato,
nos finais do século XIX princípios do século XX’, intitulado “Terras do Fim
do Mundo”[3].
A organização centralizada da
administração governamental portuguesa incluía já métodos eficientes de exploração
sócio económica. Utilizava um suporte contabilístico sofisticado, operado e
analisado especialmente por judeus cristãos - novos, não deixando margem para
dúvidas, sobre o abismo que diferenciava esta civilização complexa, reforçada
por estratégias belicistas, com avançados meios logísticos de produção e
transporte, face à fechada e arcaica sociedade Kongo. Assim se explicam os
avanços dos europeus até aos anos vinte do século XX. O Brasil, era já uma
promissora realidade carenciada de mão-de-obra negra, há muito estudada e
justificada. Nos meados do século XVIII, o pulso de ferro do Marquês de Pombal,
reconhecido em toda a Europa pelos os seus métodos de persuasão e dissuasão,
uma vez dominados os Jesuítas, não deixava margem para dúvidas. O seu
pragmatismo não ia ao ponto de suprimir o apoio de Roma. Durante a sua
governação, foi fundada a fábrica de Nova Oeiras no Kazengo, no reino de N’gola.
O distrito de Kazengo chegou a ser
considerado o mais importante, do ponto de vista agrícola, em finais do século
XIX. No Kazengo, foram construídas
três fábricas onde se trabalhava o ferro extraído das minas de Kalanga. A principal foi mandada
construir, em 1767, pelo governador-geral Inocêncio de Sousa Coutinho, num
local, a que se deu o nome de Oeiras,
nas margens do rio Lukala. Nesta fábrica chegaram a fundir-se peças de
artilharia. Ainda hoje, existem vestígios da sua existência. Kazengo fazia
parte do antigo reino do Ndongo,
governado pelo célebre potentado N´gola [4],
tendo utilizado os ferreiros do Zombo.[5]
Os europeus apesar de dizimados pela
sede, pela fome e pelas doenças tropicais, assim que uns morriam, outros se lhes
seguiam nas mesmas e profundas agruras e privações. Porém, o espírito das
gentes dos descobrimentos acabava por se impor, especialmente pela mão de
mercenários, condenados, gente da pior espécie à mistura com missionários,
muitas vezes e, a um só tempo, comerciantes, guerreiros e funantes, (os célebres maskates
do Brasil) enfim, pau para toda a obra. Este rosário de penas levou à
coexistência, nem sempre pacífica, de duas mentalidades profundamente
distintas, colocadas, frente a frente numa relação de dominação-subordinação,
motivadas por relações complexas de problemas políticos, culturais e sócio
económicos.
O autor Custódio Gonçalves, na
introdução do livro que já referimos, na
página treze, começa por dizer: “Dans la
mesure où cette societé traditionelle demeure vivante aujourd’hui (…)”
ultrapassando as suas linhagens, entre outras as Yombe, Nsundi, Manianga, Nlaza e Nsaku com sucesso, o período colonial. Por nós,
quando nos debruçarmos sobre “Os Clãs
Zombo ou Bambata no Antigo Reino do Kongo”, actualizaremos a informação sobre as linhagens actualmente mais
proeminentes.
Assim, o antropólogo assinala os
diferentes períodos da história de séculos dos kongo, marcados por profundas
crises, sobretudo durante século XVI e a segunda metade do século XVII,
provocadas por um sistema político estranho aos conceitos e às práticas
tradicionais, baseados nos mecanismos da constituição e identificação dos
grupos em relação à terra e ao parentesco, sendo através, das ligações e das
contradições das linhagens e das genealogias, de breves histórias dos grupos,
das listas de chefes, que se revelavam as articulações essenciais da estrutura
política segmentaria. O equilíbrio entre a matrilinhagem e o grupo patriarcal, determinava
a organização política em grandes chefaturas
de direito sagrado e do sistema de representações ou de crenças baseadas nos
antepassados e no sistema de mecanismos relacionados com a terra, como já
vimos.
É interessante saber também, como um
professor a disciplina de ‘relações internacionais’ do Instituto Superior de Ciências
Sociais e Políticas, sedeado em Lisboa, classifica uma chefatura como “Competência técnica sem poder” e ‘chefferie’
como um espaço onde não existe poder “ (…) l'éspace de la chefferie
n’est pas un lieu de pouvoir.(…)” Há um chefe sem poder porque as
sociedades primitivas são igualitárias e não estão marcadas pela dissimetria. O
chefe apenas tem prestígio, pelos dons oratórios, pelo carisma, pela sua
capacidade técnica, nomeadamente a militar. Só acontece isso quando surge a grande
revolução do Estado, no neolítico. A partir de então, há uma divisão entre
dominantes e dominados. Surgem, a partir de então, as noções de autoridade e de
coerção.[6] [©
José Adelino Maltez. Página profissional de José Adelino Maltez (http://
maltez.info)].
O que ressalta para o interesse do nosso
estudo, especialmente na exposição de Gonçalves e o que nos diz respeito, é a
sua forma de abordar a sociedade Kongo, tal
como ela era internamente e singularmente ainda é, gizando e tramando os
dados histórico sociais de forma a fazerem internamente sentido, quando a
determinado momento transcreve [7]:“ Après que Ntinu eut conquis tout le
royaume ou la plus grande partie de celui-ci, il alla s’établir sur une colline
à quatre lieues dela ville de Kongo; lá, il procedá à lá distribuition des
terres qu’il avait acquises; chacun de ses capitaines reçut une province (…) La colline où se fit le partage se nomme
encore aujourd’hui ‘mongo wa kaila’, la colline du partage (…) il ordonna que
tous les siens épousent des femmes du pays (…) et tous s’appelaient de l’ancien
nom de Muxikongo (…). Par lui s’en alla vers Mbanza Kongo et il épousa une
fille du chef Kabunga qui y residait (…) Dans le Vungu, il y a encore des chefs
qui sont en relation avec ceux du Kongo, ils s’envoient mutuellemente des présents
et, de la sorte, ils reconnaissent les liens de parenté qui les unissent, car
tous sont issus d’une meme et unique souche.». Deste modo, identifica o Many Kabunga pelo termo chefe, não nos esquecendo que quem os unificou foi Lukeni, só ele foi «primo entre pares». E
continua,“(…)Une autre phase des
migrations kongo est celle des groupes venant du N.E. du haut Kwango ou Kongo
di Nlaza jusq’au plateau central de Mpemba, ayant constitué ensuite le territoire
et la chefferie de Mbata, dont le chef appartenait à une branche du lignage des
Nsaku et avec lequel Lukenio conclut une
alliance.[8] Volta assim o autor, para nosso
interesse, a destacar a importância da personagem principal dos zombo, o Many Kabunga
Para não nos confundirmos com tais
apelidos e nos não perdermos nas ideias, recordemos: em primeiro lugar, era
comum dar-se o nome do chefe à povoação, em segundo lugar, as povoações que,
numa dada altura, foram muito importantes, deixaram de o ser noutras, devido a
invasões e razias; finalmente, os chefes com carisma, a determinado momento,
herdavam epítetos laudatórios e tomavam ou recebiam outros a que juntavam aos
primeiros. É o que acontece com o Mani
Bunda ou Vunda – “ il capitane generale di questa provinciade panguche si chiamava
Mani Bunda[9]”
Uma frase a que damos importância relevante
está incluída no último trecho em francês: “…
ils reconnaissent les liens de parenté qui les unissent, car tous sont issus
d’une même et unique souche”. Pela parte que diz respeito aos zombo, esta
reveste-se de particular importância ainda hoje, para os mfumu a kanda. Cavazzi, autor da Istorica descrizzione de´tre regni Congo, Matamba e Angola é citado
pela relevância que tem para a filosofia Kongo como unique souche. O autor
nas notas ao capítulo um, do livro de Gonçalves (1985:43) refere A. Fu Kiau, Le Mukongo et le monde qui l’entourait: a sabedoria
política, a arte do diálogo, o respeito pela hierarquia encontram-se contidos
na KODIA, a célebre concha que simboliza o Kongo (trata-se do caracol) que para nós tem a aparência de
um búzio. Este conceito prende-se com matéria da sucessão política
segundo o direito tradicional ou costumeiro: o homem deve ser considerado
criança para todos antes de atingir o patamar da vida adulta, deve permanecer
subalterno antes de aceder ao poder, deve de ser iniciado antes de poder governar.
[1] Leal, José Heliodoro de Faria. (1914) Estudos
Coloniais – Memórias d’ África. Boletim
da Sociedade de Geographia de Lisboa. Sede da sociedade. Lisboa., p. 321
[3] Oliveira, José Carlos de (2005) Terras do Fim do Mundo
– Campanhas do Kuamato (1905, 1906, 1907). Revista
Militar. Lisboa. 12: 1469.
[4] Lemos, Maximiano (dir.) (1900-1909) Encyclopédia Portuguesa Illustrada Lemos
e Co. Porto. II Volume, p.701
[5] Almeida, António de. (s/d) Subsídio para a História dos Reis do Congo. Biblioteca do Instituto
Superior de Ciências sociais e Políticas. Lisboa. (documento policopiado), p.16.
[6] José Adelino Maltez. Acedido em 21 de Dezembro de
2005, em http://maltezinfo.
[7] Gonçalves, António Custódio (1985) Kongo, le Lignage contre l’état.
Instituto de Investigação Científica de Portugal. Universidade de Évora.
Évora., p. 33.
[8] Idem, pag.34
[9] Idem, pag.42
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